O mel é um alimento doce, nutritivo e cheio de benefícios, mas poucos sabem como ele realmente é produzido. Todo o processo acontece graças ao trabalho intenso e organizado das abelhas. Esse alimento, feito exclusivamente por elas, passa por diversas etapas antes de chegar até nós. Vamos entender cada uma delas!
1º passo) A coleta do néctar das flores
Tudo começa quando as abelhas forrageiras, aquelas que saem da colmeia para buscar alimento, coletam o néctar das flores. O néctar é uma substância rica em açúcares que as flores produzem, e é a principal fonte de energia das abelhas. Quando a abelha encontra uma flor, ela usa a língua para extrair esse néctar e armazená-lo em uma "bolsinha" chamada papo, que funciona como um reservatório temporário.
Curiosidade: O néctar não é digerido pela abelha nesse processo – ele é apenas guardado para ser transformado em mel mais tarde!
2º passo) A transformação do néctar em mel
Enquanto o néctar está no papo da abelha, ele entra em contato com duas enzimas importantes:
Invertase: Essa enzima quebra o açúcar do néctar (sacarose) em açúcares mais simples e de fácil absorção, como a glicose e frutose.
Glicose Oxidase: A glicose oxidase transforma uma parte da glicose em ácido glicônico, deixando o mel mais ácido e ajudando a protegê-lo de bactérias e outros microorganismos.
Essas enzimas são essenciais para que o néctar se transforme em um alimento seguro e durável. Quando chega à colmeia, o néctar já está mais próximo de se transformar no mel que conhecemos.
3º passo) Desidratação do néctar: o segredo da conservação do mel
Quando a abelha retorna para a colmeia, ela deposita o néctar transformado em pequenas células hexagonais chamadas favos. Nesse estágio, o néctar ainda tem muita água e, por isso, precisa ser desidratado. As abelhas fazem isso batendo suas asas sobre os favos, criando uma corrente de ar que evapora a água.
Importante: O mel deve ficar com uma baixa quantidade de água, o que é essencial para a sua durabilidade. Esse processo impede o crescimento de microorganismos, garantindo que o mel se conserve por longos períodos sem estragar.
A influência do ambiente: por que os méis podem ser tão diferentes?
O sabor, a cor e até a textura do mel podem variar bastante. Isso depende das flores que as abelhas visitaram, do clima e até do solo. Mel de bamburral, por exemplo, é mais suave e claro, enquanto o mel de juazeiro costuma ser mais escuro e ter um sabor mais intenso. Assim como o vinho, o mel é afetado pelo ambiente onde é produzido, tornando cada tipo único e especial.
E o que é o mel cru?
Ao contrário de algumas marcas que pasteurizam e misturam diferentes tipos de mel, o mel da Beeva é cru e passa pelo mínimo de processamento. Ele é apenas filtrado e envasado, preservando as enzimas e nutrientes que fazem dele um alimento tão especial. Isso significa que o mel da Beeva mantém todas as propriedades naturais cuidadosamente preparadas pelas abelhas, garantindo um produto autêntico e de alta qualidade.
Como aproveitar todos os benefícios do mel?
O mel é um alimento que vai muito além do sabor: ele é conhecido por suas propriedades antioxidantes e antibacterianas, que ajudam a proteger o organismo. Mas é importante consumir com moderação e estar atento à sua origem. Escolher um mel cru e não processado, como o da Beeva, é uma forma de valorizar o trabalho das abelhas e garantir um produto mais puro e nutritivo.
A produção do mel é um verdadeiro trabalho de equipe entre as abelhas e a natureza. Cada etapa, desde a coleta do néctar até a desidratação, contribui para transformar o néctar em um alimento seguro, durável e cheio de sabor.