Mel Mata Atlântica Silvestre Bisnaga

Além da sua qualidade como alimento, esse produto vem sendo utilizado pela medicina popular como fitoterápicos. A hipótese de que o mel possua propriedades terapêuticas tem contribuído para que seja utilizado como agente de terapia natural devido às suas ações antibacteriana, antibiótica, anticárie, anti-inflamatória, antimicrobiana, bioestimulante, depurativa, emoliente, energética, imunoestimulante e cicatrizante.

O mel é constituído de diferentes açúcares, predominando os monossacarídeos glicose e frutose. Apresenta também teores de proteínas, aminoácidos, enzimas, ácidos orgânicos, substâncias minerais, pólen e outras substâncias como sacarose, maltose, malesitose e outros oligossacarídeos.

O mel pode ser classificado quanto à sua origem em mel floral. O mel floral é obtido dos néctares das flores, e ainda pode ser classificado em: mel unifloral ou monofloral (quando o produto procede principalmente da origem de flores de uma mesma família, gênero ou espécie e possua características sensoriais, físico-químicas e microscópicas próprias) ou mel multifloral ou polifloral (obtido a partir de diferentes origens florais).

O mel, ao ser inserido em sua rotina diária vai gerar inúmeros benefícios, já que ele vai atuar como ajudante na cicatrização de feridas, combatente a insônia, como auxiliador na melhora da imunidade, reduzindo incidências de gripes e resfriados e além do mais o mel contém grande quantidade de antioxidantes que atuam para a melhora da memória, ajudam na absorção do cálcio e na eliminação dos radicais livres.

A adulteração é um tema recorrente quando se fala em qualidade do mel, vários testes caseiros como pingar gotas de mel em copos de água para ver o tempo de diluição, até umedecer palitos de fósforos no mel para ver se ele pega fogo. Esses testes afirmam identificar esse tipo de problema, porém empresas como a Beeva Brazil S/A tem o selo SIF (Serviço de Inspeção Federal) que atestam a legalidade do produto e além disso programas internos de controle de qualidade, rastreabilidade da matéria prima e seus fornecedores validam a excelência do produto.

O mel é o adoçante natural mais antigo da humanidade, sua composição é formada por 80% de monossacarídeos, como a glicose e frutose, responsáveis em parte pelo processo de cristalização e outros 20% de sais minerais e demais nutrientes. Fatores como tipos de floradas, baixas temperaturas e forma de estocagem também aceleram esse processo, mas também a cristalização é um atestado que o mel é puro e natural. Então o consumidor não deve se preocupar quando seu mel cristaliza, e sim aproveitar essa nova forma de consumir o produto. Pela sua consistência pode ser utilizado como uma geleia ou até mesmo como esfoliante facial. No caso para voltar a forma liquida é necessário apenas submeter a embalagem a temperatura de banho maria por alguns minutos e o seu mel voltará ao estado liquido.

De uma florada para outra pode haver uma variação nos componentes dos méis, e essa variação principalmente no teor de glicose pode favorecer a formação de cristais com maior facilidade. Há floradas que cristalizam em um período mais curto e outras floradas que demoram mais para iniciar esse processo, então ao comprar um mel cristalizado, o consumidor tem um atestado que o seu produto é puro e de qualidade.

A combinação realmente possui seus benefícios. Além de ter fitonutrientes como flavonóides, o mel com limão é fonte de vitaminas B e C. Esses nutrientes fortalecem o sistema imunológico e possuem efeitos antioxidantes, ou seja, atuam contra os radicais livres, reduzindo o processo inflamatório. Mas esses efeitos têm maior relação com o processo de evitar gripes e resfriados do que combater a tosse em si. Por anestesiar as terminações nervosas em um breve período de tempo, o mel tem um efeito muito fugaz no alívio do problema, funcionando apenas para quadros muito leves e iniciais. O limão, por sua vez, pode piorar infecções.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) o mel é contra-indicado no primeiro ano de vida pelo risco de contaminação por uma bactéria causadora de doença chamada de Clostridium botulinum, responsável pelo botulismo. Por isso, na embalagem do mel é obrigatória, por lei, a presença da frase de alerta “Este produto não deve ser consumido por crianças menores de 01 de idade”.

"O mel é composto por açúcares simples (glicose e frutose), esses dois itens compõem 75% do mel, além dele também possuir minerais e vitaminas na composição. Sabendo disso, a resposta é: o mel pode ser consumido, porém muito moderadamente. Sendo a glicose um dos componentes do mel, não é interessante que diabéticos o consumam sem ter um equilíbrio, podendo ser prejudicial à saúde. Somente o médico que conhece o caso, com suas particularidades, individualidades e necessidades poderá bater o martelo e determinar se o diabético pode comer mel e se ele deve ser inserido na sua dieta.

A dúvida surge uma vez que não é seguro dar mel a bebês com menos de 1 ano de idade, pelo risco do desenvolvimento de botulismo infantil, já que este produto naturalmente pode conter esporos das bactérias Clostridium botulinum, que podem afetar o bebê, mas somente se este for consumido diretamente pela criança. Em uma idade tão jovem, os bebês não têm um nível de acidez alto o suficiente em seu sistema digestivo para controlar essa toxina. Mas uma vez que se desenvolvam o suficiente, eles serão capazes de digeri-lo sem riscos. Desse modo, você como gestante ou lactante pode consumir mel sem medo, você não corre o risco de desenvolver botulismo nem de passar para seu bebê, pois seu corpo tem tudo o que é necessário para combate-la e por isso não transmitirá através do leite materno.